Olá leitores do Sobre Livros! Hoje teremos resenha Sombra e Ossos.
Sou leitora entusiasta de ficção científica, mas também morro de amores por literatura fantástica – e épica!
Comecei a ler a Trilogia Grisha há muitos anos e só retornei ao Grishaverso (nova denominação?1?) em 2021, para acompanhar a hype da adaptação na Netflix.
O livro foi escrito por Leigh Bardugo, nascida em Jerusalém e que cresceu em Los Angeles. Atualmente mora em Hollywood, trabalhando como maquiadora artística e cantora. Sombra e Ossos é o primeiro volume da Trilogia Grisha.
É que já me sinto como se não pertencesse a esse lugar. Acho melhor se eu não… me destacasse.
Antes de continuar com a resenha Sombra e Ossos, PRECISO parabenizar a editora Gutenberg: o cuidado e carinho com os leitores é observado em cada detalhe: capa linda, diagramação caprichada, boa revisão e uma das coisas que adoro em livros – a primeira página é um mapa que mostra os países de Ravka, Fjerda e Shu Han.
Cada capítulo abre-se com uma elaborada imagem e todas as páginas são levemente decoradas. Meus livros são da edição da Gutenberg, mas saíram edições novas com capas lindíssimas da editora Planeta Minotauro.
Resenha Sombra e Ossos
A resenha Sombra e Ossos apresenta a história de dois órfãos, uma menina e um menino. A menina é magrela e sem graça, e trabalha como cartógrafa no primeiro exército de Ravka. O menino é o melhor rastreador de Ravka. Os dois cresceram como irmãos, mas há um tempo a menina esconde uma paixão pelo menino.
Ela é Alina. Ele é Maly. Cresceram juntos, mas as diferenças entre os dois se fazem notar. E mesmo que Alina sofra muito por ver seu melhor amigo se distanciar, o apoia em todas as suas intrépidas aventuras.
Ravka está em constante guerra com os países vizinhos, possuindo dois exércitos. O primeiro exército é comum, como nós conhecemos. Mas o segundo… são mestres da pequena ciência, isto é, Grishas. Os Grishas são humanos que tem o poder de evocar e controlar magia. Eles são subdivididos pela natureza da sua mágica e seu líder – o Grisha mais poderoso – é o Darkling.
Mas as batalhas travadas contra Fjerda e Shu Han não são o único mal que assola Ravka. Um Darkling antigo cometeu um erro grave e dividiu o território de Ravka com uma fenda. Essa fenda é uma espécie de buraco negro, chamado de Não-Mar, onde a luz do sol não penetra e que monstros aterrorizantes vivem. Para ir a Ravka no oeste, os ravkanos são obrigados a atravessar o Não-Mar e o índice de morte provocados pelos monstros é altíssimo.
Alina e Maly são escalados para a próxima travessia. A perspectiva de morrer no Não-Mar aterroriza Alina, mas Maly está calmo, corajoso. Durante a jornada, a embarcação é atacada por monstros voadores e Maly é ferido. Na iminência da morte dos dois, algo surpreendente acontece e Alina descobre que está em suas mãos salvar não somente seu melhor amigo, mas todo o mundo.
É empolgante a forma como Alina vai amadurecendo. Ao descobrir seu dom, ela rapidamente precisa aprimorá-lo e dominá-lo, além de aprender a viver no novo universo no qual é arremessada, me empolgando para escrever a resenha Sombra e Ossos.
“Eu sempre tinha sido uma ninguém, uma refugiada, de uma vila sem nome, uma menina magrela e desajeitada se movendo sozinha pela escuridão adensada.”
Jogos políticos, cobiça e traições correm soltas, e nos volumes seguintes a situação fica mais eletrizante. Nesse primeiro volume vemos Alina sendo preparada para o combate, e nos próximos volumes somos brindados com uma evolução (apesar de ter desejado que sua auto-estima tivesse se fortalecido mais).
A narrativa de Leigh pode ser confusa em um primeiro momento. Isto porque ela criou uma denominação diferente para cada Grisha e demais, então leva um tempo até você conseguir discernir bem sobre cada coisa que ela está se referindo. Mas confiem quando afirmo que passado esse estranhamento inicial, a leitura torna-se deleitosa com um final arrebatador.
Indico a leitura de Sombras e Ossos para quem gosta de fantasia, quem admira histórias com um cenário medieval. Espero que tenham gostado da resenha Sombra e Ossos, boa leitura!
“Nós encontramos o caminho de volta um para o outro, Alina. É só isso que importa.”
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